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JORNADAS QUE ME CURAM: eu só sabia que precisava ir… e fui

Quero compartilhar com vocês tudo que vivi na minha última viagem (e em todas que eu fizer a partir daqui), como um diário mesmo, foram tantas emoções, tantos ensinamentos e sinais que recebia, que fui anotando e logo vocês vão entender o que me fez fazer isso.

Tá nascendo aqui o Jornadas Que Me Curam, que são relatos das viagens que eu faço e como elas reverberam dentro de mim! Esse é o primeiro conteúdo, terão outros, correspondentes aos outros dias da Chapada e também das próximas viagens, e espero que você viaje comigo para esse lugar que não é mágico, é de outro plano mesmo. Vamos juntas?

Sentia em meu coração que eu precisava ir para a Chapada dos Veadeiros, não entendia muito o porquê, mas eu queria ir, inclusive era uma das minhas metas de 2025. Em janeiro surgiu a oportunidade de eu ir com um grupo, mas entre algumas trocas e muitas pesquisas de voos, não deu certo de ir com eles, fiquei triste, frustrada de certa forma, mas depois de sentir tudo isso, percebi que não era para ser mesmo. Passou algumas semanas e a vontade de conhecer esse lugar gritava dentro de mim, então resolvi que eu ia de um jeito ou de outro, e comecei a conversar com algumas pessoas e um grupo foi surgindo, conversa daqui, conversa dali, e uma data foi definida, as primeiras três passagens foram compradas, a viagem ia mesmo acontecer, mas tínhamos o objetivo de fechar pelo menos quatro pessoas, nos quarenta e cinco do segundo tempo fechamos em sete.

Alguns dias antes de ir, minha terapeuta me deu um conselho: coloque uma intenção para essa viagem, e escreva os insights. Eu achei uma tarefa difícil escolher apenas uma, porque eu sempre faço isso, mas como boa libriana tenho sempre várias intenções, e isso acaba sempre deixando confusos os sinais, e me perco no meio dos questionamentos internos que surgem, então decidi aceitar o desafio e encontrar uma única intenção, escolher entre tantas coisas que estavam na minha cabeça não foi tarefa fácil, foi apenas entre os reikis que eu estava fazendo diariamente que senti essa intenção vindo para mim, e eu abracei ela.

E fui pra Chapada com essa intenção reverberando no meu peito, algo que já estava dentro de mim de alguma forma há algum tempo e eu nem tinha percebido, anotei no bloco de notas do celular:

bloco de notas com a intenção da viagem: o que eu quero para minha vida?
bloco de notas com a intenção da viagem: o que eu quero para minha vida?

Não fui em busca de respostas prontas, mas senti que eu precisava sair do automático, precisava sair de mim, da zona de conforto que eu tinha construído para poder voltar diferente, fazer diferente. E a Chapada me recebeu de um jeito que eu não consigo explicar em palavras bonitas, porque ela não só me respondeu o que eu pedi, mas me mostrou, então eu vou tentar contar com a verdade que carrego aqui como foi tudo isso, e por isso mesmo que tive que dividir em alguns conteúdos de blog tudo o que rolou por lá, e surgiu esse projeto novo que é o Jornadas que me curam. Esse é um conteúdo que eu quero compartilhar com você, mas principalmente, quero deixar registrado para que a Juliana do futuro tenha acesso, eu quero poder vir aqui sempre que precisar lembrar de tudo o que vivi. E a viagem começou...

26 de maio de 2025, segunda-feira


Era madrugada, antes das duas da manhã, com pouquíssimas horas de sono, e eu precisava acordar e ir viver a viagem que eu tanto esperei, que fez eu acreditar em mim mesma várias vezes, porque me fazia ver que


tudo o que eu quero, eu tenho a capacidade de fazer acontecer.

Levantamos e fomos em direção a Curitiba, com uma parada rápida para um xixi e cafezinho na beira da estrada. Chegamos cedo, fui pela primeira vez em uma sala vip no aeroporto, e eu só queria saber de poder tomar um café da manhã delicioso sem precisar pagar uma fortuna e fui muito feliz quando consegui isso. Nosso voo atrasou um pouco a partida, o sol começava a aparecer e a primeira coisa que eu senti dentro de mim foi: "solte o controle, você não pode fazer nada sobre isso", porque o meu primeiro pensamento com o atraso foi na conexão que a gente precisava fazer para chegar lá, então respirei e resolvi soltar essa "responsabilidade", tudo ia acontecer como precisava e era isso, era algo que eu não tinha controle algum, então não adiantava me preocupar.


"nada me segura, vou atingir as estrelas. felicidade, eu sou sua"
"nada me segura, vou atingir as estrelas. felicidade, eu sou sua"

Depois que entrei na aeronave me perdi entre uma música e outra que tocava na playlist das minhas músicas curtidas do Spotify, fui me deixando levar, tudo parecia um recado, uma confirmação, e desde esse momento eu já sentia que algo estava diferente. Era como se eu estivesse saindo do chão pela primeira vez em muito tempo, olhar aquele céu, estar entre as nuvens, me trouxe uma sensação muito forte de pertencimento, e enquanto me conectava a esse sentimento, nos meus fones eu escutei: “você não é um fragmento, você é o todo...” e a partir dali, tudo foi se desenrolando como se o Universo inteiro tivesse combinado de me lembrar disso o tempo todo. A música me tocou muito enquanto voava, e por isso que eu sempre falo que o que escutamos interfere diretamente na nossa energia, o que repetimos das letras que escutamos é o que de certa forma co-criamos para a nossa vida.


"Nada me segura, vou atingir as estrelas. Felicidade, eu sou sua", logo depois tocou "dentro de mim a abundância se manifesta". Senti que eram como presságios do que estava por vir, do futuro, mas também do presente, e tive a certeza quando por fim eu ouvi: "eu não sou, eu estou acontecendo"!

Eu nem tinha chego ainda e a Chapada já estava me entregando presença, aquela presença que a gente se esquece no dia a dia.. senti que era hora de parar de me segurar tanto e deixar com que tudo acontecesse como deveria... e eu JURO que é real, quando senti isso, tocou essa música:


"aceito e agradeço o que a vida trouxer pra mim, de peito aberto, cabelo solto, brilho no olho, até doer a barriga de rir"

Depois de voar, era hora de pegar a estrada para chegarmos ao destino final, e a playlist já não era mais a minha, mas isso não impediu nem um pouco que mais e mais respostas viessem... era engraçado como partes de músicas aleatórias que tocavam, me chamavam a atenção no meio de uma conversa ou de quando eu estava contemplando a paisagem...

 "somos tão jovens, tão jovens"
 "somos tão jovens, tão jovens"

A primeira que me pegou, foi quando eu, Edu e Monka, os três que estavam no carro, cantávamos com todo o fôlego que tínhamos "somos tão jovens, tão jovens" e me pegou porque durante grande parte da minha vida me achei velha para o momento e situação, e ali, em direção à Chapada, com uma vista sensacional, o Universo sussurou no meu ouvido

"tu é jovem, tu merece viver com intensidade, com verdade e com liberdade", e eu sorri.

Outras duas músicas, trechos delas na verdade, me pegaram nesse primeiro dia, e vou compartilhar com vocês, não só o trecho, mas em como me atingiu, como reverberou dentro de mim, e isso é o que eu espero que minhas pacientes façam quando eu peço para elas escutarem algumas músicas com presença...

O trecho abaixo me lembrou do quanto eu nadei contra a maré que a minha família, meus amigos e a sociedade de uma forma geral estava indo, como eu abri mão de uma "estabilidade" certa para correr atrás do que meu coração queria, e como com os planos que eu tenho para o meu futuro farão o mesmo, me ajudou a lembrar de confiar em mim mesma, de me dar o crédito que eu mereço, e por isso eu digo pra vocês também... "nunca deixe que lhe digam que não vale a pena, acreditar no sonho que se tem

ou que seus planos nunca vão dar certo ou que você nunca vai ser alguém"

E a última que eu anotei nesse primeiro dia, eu precisei respirar fundo, falar sozinha na minha mente que sim, aquilo era um sinal (e eu não estava ficando louca), que eu precisava escutar o Universo, entendi que era o que eu queria também, eu queria me permitir viver, sem barreiras, sem controle e então tive a certeza quando tocou no carro: "vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitir." E isso tudo foi só o primeiro dia, a ida até Alto Paraíso, e eu já estava transbordando...


"vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitir."
"vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos permitir."

E esse foi só o primeiro capítulo dessa jornada…se você chegou até aqui, talvez seja porque também está buscando alguma resposta, ou sentindo aquele chamado de olhar mais pra dentro.

Lá no blog, além dos próximos textos dessa série que logo vão ao ar, também tem outros conteúdos que podem te ajudar nesse processo de reconexão com você mesma: textos sobre ciclos, sobre recomeços, sobre coragem de mudar de rota…

Ah! E se quiser entrar ainda mais no clima da viagem, estou montando uma playlist com as músicas que mais me tocaram nesses dias, quem sabe no próximo post eu coloco o link para vocês!


Vamos juntas? Deixe seu comentário sobre o que achou aqui ou lá no post do Instagram, eu vou AMAR saber como ressoou por ai!


 
 
 

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