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O violento salto de 2019 para 2025


Eu sou a pessoa que adora essas trends pra buscar momentos escondidos nas fotos do celular, só que quando eu estava buscando uma foto para essa em especial, fiquei surpresa com o que encontrei.


Em 2019, eu segurava tudo dentro de mim. Foquei nos encontros de jovens da igreja, nos terços semanais, e me agarrava nisso acreditando que Deus consertaria meu casamento. Até porque eu estava casada há pouco menos de dois anos, e era o que eu pedia com tanta vontade para Ele. Mal sabia eu que aquele caos interno era uma forma dele me mostrar que aquele não era meu caminho. Mas eu tinha jurado no altar que ficaria casada até a morte, e realmente não sabia por quanto tempo aguentaria do jeito que as coisas estavam.


Olhando as fotos hoje, acredito que pintar meu cabelo de vermelho foi o meu primeiro grito silencioso pedindo ajuda. Eu adorava aquele cabelo, mas hoje, com a consciência que tenho, percebo que era uma forma de fugir da realidade, um casamento frio.


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Em 2019 eu não acreditava no Reiki. Achava um absurdo as pessoas falarem que uma terapia sem nenhum tipo de toque pudesse ser tão potente e trabalhar em tantas questões internas. Mas ironicamente, muito antes disso, eu já era intercessora. Pra quem não sabe, eu explico: eu rezava pelas pessoas nos terços, muitas vezes nem encostava enquanto estava fazendo isso. Só trabalhava com a imposição de mãos, um abraço no fim. E o mais curioso: eu sempre falava coisas para essas pessoas que eu me esquecia logo depois.


Coincidência? Eu acho que não.

Em 2020, veio a pandemia e, com ela, veio o meu livro.

Sempre acreditei que ele surgiu da minha vontade de ler e querer criar algo que me fizesse me perder nas páginas, ficar imersa na história, e sim, essa parte é verdade. Mas hoje, com consciência, percebo que o livro foi minha boia salva-vidas. Meu casamento já estava fadado ao fim desde o começo (essa é uma longa história) e me dedicar ao livro era uma fuga, era mais fácil me entreter escrevendo.


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2021 foi onde eu não conseguia mesmo mais lidar com tudo. Pedi ajuda, recorri a terapia, depois me permiti conhecer as terapias holísticas porque, sinceramente? Eu estava atirando para todos os lados, tentando entender o que fazer da minha vida. Mesmo sem acreditar direito eu fui, me entreguei ao processo porque entendi que algo precisava mudar.


Em setembro de 2021 fiz o primeiro nível do Reiki presencial. Em agosto tinha feito online, mas sentia que precisava fazer de novo ,“ao vivo e a cores”. Encontrei em Blumenau um espaço que foi o primeiro contato real, e foi onde me tornei Mestre Interior.


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Entre os cursos de Reiki, fui estudando e fazendo curso de tarot, e aqui eu ainda não pensava em trabalhar com isso, eu queria curar meu coração, queria encontrar ferramentas que me ajudassem. Eu buscava uma forma de salvar o meu casamento, de me salvar, e um mês depois: me separei. E acreditem quando eu digo: foi uma decisão muito difícil, mas com certeza, muito importante e a melhor que eu já fiz na minha vida, eu precisava encerrar esse ciclo.


E eu trouxe isso, porque muitas vezes a gente quer o resultado imediato, quer fazer uma sessão e ter a vida resolvida, e as coisas começam a tomar forma depois de você mesma conseguir visualizar novas possibilidades, de você querer mudar. O Reiki me ajudou e ainda ajuda muito a abrir meus olhos, compreender o que eu quero, clarear minhas ideias e ir abrindo os caminhos, mas EU, por ESCOLHA PRÓPRIA, preciso caminhar.


Em 2022, a minha vida se transformou.Me afastei das terapias, foquei no meu trabalho de CLT, porque agora era eu por mim mesma, e eu queria fazer dinheiro. Se eu era workaholic antes, e sim eu era, fiquei ainda mais. Mas ao mesmo tempo, comecei a cuidar mais de mim: exercícios físicos, alimentação, rotina com tempo de qualidade comigo mesma. Eu pensava na possibilidade de ajudar outras pessoas, não vou negar, mas não necessariamente como terapeuta, eu só sentia que eu podia ajudar mulheres que viveram ou vivem coisas parecidas com o que eu vivi. Eu queria ajudar elas a superar, de alguma forma. Mas fui me deixando levar pela vida, não foquei nisso, fazia algumas sessões aleatórias, mais pra conhecidos e era isso.


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No fim de 2022, voltei correndo pras terapias holísticas, e ali eu senti: eu nunca, nunca mesmo deveria ter me afastado tanto delas.


2023 foi um reencontro comigo, me tornei facilitadora da ativação da Kundalini logo no começo do ano, foi quando eu entendi: eu não podia mais trabalhar como CLT, eu precisava me tornar terapeuta, precisava viver disso.


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Fiz um plano de transição de carreira que levaria três anos, ele aconteceu em um. Quando eu falo que a Ativação da Kundalini acelera processos, é isso, não aconteceu em um estralar de dedos ou em um passe de mágica, mas encurtei dois anos de caminhada.


2024 veio me ensinar a empreender (e confesso que estou no processo ainda). Continuei estudando, fiz curso de tantra, de astrologia, me enfiei nos livros e nos atendimentos. Sentia muita coisa mudando na minha vida, as pessoas, os lugares, a forma que eu usava meu dinheiro, tudo foi sendo reconstruído.


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2025 é, com certeza, o ano em que mais me sinto eu de verdade. Tenho meus momentos, obviamente, sou mulher, sou cíclica e como qualquer pessoa tenho sonhos, medos e o meu próprio processo.


Mas posso garantir: nunca fui tão eu.
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Me sinto em paz, buscando meu lugar no mundo com verdade, me conheço mais a cada passo, quero sempre oferecer o melhor para quem atendo, e estou aberta para as infinitas possibilidades que a vida me oferece. Eu estou feliz.


Escrevi tudo isso porque uma amiga sempre me diz que eu sorrio com os olhos e, apesar de sempre gostar muito desse elogio não era algo que eu percebia tanto. Mas hoje, olhando as fotos daquela época, fico chocada: não tinha sorriso nos olhos.


O Reiki me salvou, a Kundalini me lembrou de quem eu sou e do que eu precisava buscar na minha vida, e o tarot sempre esteve presente pra mim como um fiel conselheiro.


E é por isso que eu acredito, estudo, e faço questão de levar essas terapias pro mundo.


Quando bem alinhadas, elas possuem uma potência que te ajudam a encontrar a estrada que você quer tanto percorrer.


Eu ainda tenho muito o que caminhar, muito a estudar, muito a crescer e amadurecer. Mas hoje, depois de tudo, eu me sinto caminhando na direção certa. Mais feliz, mais inteira e, com certeza, me amando como nunca antes.


Hoje, eu sei: não foi o tempo que me curou.

Foi a escolha diária de me olhar com mais honestidade do que medo, foi a coragem de admitir que eu precisava de ajuda e aceitá-la.

Se você sente que algo em você está implodindo em silêncio, talvez esteja na hora de fazer esse movimento também.


O caminho de volta pra você existe! E, às vezes, tudo o que ele precisa é de um primeiro passo.

Se quiser dar esse passo comigo, eu estou aqui.Você pode começar um processo terapêutico individual agora, clique aqui e vamos juntas!

 
 
 

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